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Ana Paula Mendes

Treinamento de segurança anual e inspeção em campo

By CAIXA

Em agosto, a equipe de RH realizou o treinamento de segurança anual. Além disso, deu continuidade ao monitoramento das atividades de manutenção das áreas restauradas após a estação de plantio.

Treinamentos em atividades específicas relacionadas a nossas atividades geram resultados rápidos, garantindo eficiência a segurança da nossa equipe.

Atividades realizadas durante turno da manhã, no viveiro para a equipe de viveiristas, e em área próxima ao centro de operações BJF em Santana do Araguaia, para otimizar a logística e atendimento à equipe de campo:

UTILIZAÇÃO SEGURA DE MÁQUINA ROÇADEIRA

  1. Abastecimento;
  2. Manutenções Básicas (Troca de Lâmina, Limpeza Carburador, Limpeza de Filtro);
  3. Regulagem das máquinas;
  4. Utilização correta dos EPI (Capacete Florestal, Protetor Auricular, Óculos, Avental, Perneira, Luva);
  5. Atividade supervisionada;
  6. Trabalho em equipe: distância segura.

UTILIZAÇÃO SEGURA DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

  1. Conhecimento das formas de exposição direta e indireta aos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins;
  2. Conhecimento de sinais e sintomas de intoxicação e medidas de primeiros socorros
  3. Rotulagem e sinalização de segurança;
  4. Medidas higiênicas durante e após o trabalho;
  5. Uso, limpeza e manutenção de vestimentas de trabalho e equipamentos de proteção individual;
  6. Uso correto dos equipamentos de aplicação; e
  7. Uso correto dos equipamentos de proteção individual – EPI.

Resumos das Inspeções em Campo – 5 visitas:

  • 01/08/2023
  • 02/08/2023
  • 02/08/2023
  • 03/08/2023
  • 04/08/2023

Total da Atividade 2.2.2 alcançado: 23,81%  (Reprogramação 2)

As ações de mobilização comunitária, restauração e manutenção de áreas degradadas na região de Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO) fazem parte do programa Caixa Florestas, e são financiadas pelo Fundo Socioambiental CAIXA.  

Mapeamento e Validação em curso em agosto

By CAIXA

Em agosto, foram realizados estudos do CAR em 07 propriedades, em um total de 6.493,84 ha, bem como os mapas de validação de duas propriedades parceiras, em um total de 37,56 ha 

Também foram realizadas outras demandas variadas: 

  • Seleção dos polígonos para a próxima estação  
  • Mapas para PRADA das atuais propriedades parceiras 
  • Material para produtor rural parceiro da estação 22/23 
  • Mapas das áreas consolidadas 
  • Mapa hídrico  
  • Mapa de planejamento 22-23 

O conjunto de documentos de análise pré validação resultante para cada propriedade é encaminhado pela analista de geoprocessamento para a coordenadora de parcerias rurais e, após autorização do proprietário rural, segue para a etapa de validação presencial de áreas degradadas, processo realizado pelo analista de restauração.  

A analista de restauração emite então os relatórios de pós validação e, a partir desta etapa, o processo retorna para as próximas etapas da articulação, até a assinatura de parceria. Com o Termo de Adesão assinado, o processo retornará para a equipe de restauração (analistas de geoprocessamento e restauração, coordenador técnico e coordenador de campo) e será elaborado o PRADA (Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas) das propriedades e assentamentos parceiros. 

A METODOLOGIA

  • As atividades desta etapa, conduzida no início do processo de preparação de áreas degradadas para restauração, são realizadas pela analista de geoprocessamento e pelo analista de restauração, e tem como objetivo mapear previamente o tamanho do passivo ambiental e verificar a elegibilidade da propriedade abordada pela equipe de parcerias rurais para confirmar os critérios de participação no projeto. O mapeamento também permite detectar previamente a fitofisionomia original presente em cada local.
  • Os códigos de inscrição no CAR obtidos pela equipe de parcerias rurais são repassados à nossa analista de geoprocessamento que, por meio de imagens orbitais de diferentes fontes e composições espectrais, checa as informações declaradas pelo proprietário, comparando com a realidade mostrada na imagem. As áreas são vetorizadas novamente e reunidas em um novo arquivo. As inconsistências e resultados são apontadas em relatório que é apresentado ao proprietário rural.
  • A análise em campo, realizada pelo analista de restauração, confirmará o que foi mapeado especificamente quanto às áreas passiveis de restauração. Ele percorre as áreas mapeadas munidos de câmera fotográfica e GPS, em veículo próprio. Tem como objetivo verificar se o tamanho da área mapeada corresponde à realidade, o nível de degradação da área (se há erosão, gramíneas exóticas invasoras, presença de regeneração natural, solo exposto/compactado, lixo, etc.), eventuais obstáculos à restauração (acessos, rochas, concreções, animais de criação, etc.), facilidade de mecanização (de modo a auxiliar na escolha metodológica) e principais espécies observadas. São coletadas amostras de solo de modo a verificar a textura e a fertilidade. Com a análise do solo, das características locais e das espécies, tem-se a fitofisionomia original finalmente determinada. É um marco importante para planejar e iniciar o processo de restauração ecológica. Este processo leva de uma a duas semanas, a depender do tamanho das áreas.

Na divisão de tarefas da equipe, o trabalho cotidiano da analista de geoprocessamento é mapear, organizar e analisar as informações pré-validação. Depois são feitas análises como por exemplo recursos hídricos, comparação / diferença entre 2008 e hoje.

O processo de análise para cada propriedade gera um compilado de documentos, a saber:

  • Mapas, shapefiles
  • Estudo do CAR (Relatório)
  • Pasta de Validação: Subpastas pré validação (dados que serão encontrados em campo) e pós validação (dados que foram encontrados em campo, planilha remodulada com dados “reais”)

Total da Meta 2.1 alcançado: 32,43% (Reprogramação 2) 

As ações de mobilização comunitária, restauração e manutenção de áreas degradadas na região de Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO) fazem parte do programa Caixa Florestas, e são financiadas pelo Fundo Socioambiental CAIXA. 

Articulação de parcerias rurais em agosto

By CAIXA

Considerando a vertente social da BJF, entendemos a importância de contribuir com outras ações na cidade que não só as voltadas para a área ambiental. Assim, no dia 22 de agosto, a coordenadora de articulação se reuniu com o coordenador de projetos da secretaria de saúde de Santana do Araguaia a fim de estruturar a segunda campanha de doação de sangue na cidade de Santana.  

O município não conta com um posto de coleta de sangue da HEMOBA. Assim, a BJF busca meios para trazer a equipe da cidade mais próxima (Redenção, Pará) para que a sociedade possa vir a fazer doação de sangue e contribuir com a causa, como foi realizado no ano de 2022. Como a campanha, no entanto, depende de recursos para logística da equipe de coleta, a data da ação ainda não foi definida. 

A equipe de articulação também apoiou a coordenação de comunicação na roteirização e filmagem de vídeos para a produção de conteúdo para as redes sociais. Assim, foram gravados vídeos de 5 moradores de Santana do Araguaia, de diferentes idades e perfis, respondendo 4 perguntas básicas sobre o projeto do Corredor de Biodiversidade do Araguaia. Os vídeos também incluem respostas e explicações do analista de compras, Diogo Albuquerque. O vídeo será publicado em setembro, em virtude da celebração da Amazônia e Cerrado. 

Total da Meta 1.2 alcançado: 23,59% (Reprogramação 2) 

As ações de mobilização comunitária, restauração e manutenção de áreas degradadas na região de Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO) fazem parte do programa Caixa Florestas, e são financiadas pelo Fundo Socioambiental CAIXA.  

Novo projeto em parceria com a SEMMA em Santana do Araguaia

By CAIXA

Para ampliar as atividades de articulação no município de Santana do Araguaia, a equipe buscou fortalecer as alianças com as peças-chaves do setor. A partir da reunião realizada com o secretário de meio ambiente de Santana, Cleiton Carveli, a equipe definiu a criação de um projeto para desenvolvimento em parceria. 

O projeto prevê a recuperação de nascentes e APPs nas propriedades às margens da bacia hidrográfica do Rio Campo Alegre no município de Santana do Araguaia. Além da restauração das áreas degradadas, o projeto terá como objetivo realizar um circuito de atividades voltadas à educação ambiental para fins de sensibilização e mobilização de toda a população. 

Na quarta semana de agosto, a equipe de articulação visou o recolhimento dos termos aditivos das fazendas para submissão da autorização para financiamento através da CEF. Entretanto, o processo tem sido moroso devido à falta de disponibilidade dos produtores rurais. Por exemplo, um produtor estava em viagem e outro, concentrado nas atividades relacionadas ao sindicato de produtores rurais do município, do qual agora é presidente. 

Total da Meta 1.2 alcançado: 23,59% (Reprogramação 2) 

As ações de mobilização comunitária, restauração e manutenção de áreas degradadas na região de Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO) fazem parte do programa Caixa Florestas, e são financiadas pelo Fundo Socioambiental CAIXA.  

Divulgação do Relatório Anual 2022

By CAIXA

O Relatório Anual 2022 da Black Jaguar Foundation foi finalizado e a equipe de comunicação produziu um e-mail marketing para divulgá-lo, com destaque especial para a parceria com o Fundo Socioambiental Caixa.

A publicação pode ser conferida aqui.

 

Por fim, o material também foi divulgado por redes sociais:

Total da Meta 1.1.1 alcançado: 36,14% (Reprogramação 2)

As ações de mobilização comunitária, restauração e manutenção de áreas degradadas na região de Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO) fazem parte do programa Caixa Florestas, e são financiadas pelo Fundo Socioambiental CAIXA.  

Divulgação das atividades de manutenção realizadas pela equipe de campo da Black Jaguar Foundation

By CAIXA

Durante o mês de agosto, com as atividades de plantio encerradas e o planejamento da próxima estação chuvosa em andamento, a equipe de Comunicação da Black Jaguar focou em promover ações de campo relacionadas à manutenção das áreas restauradas.  

Além das publicações em redes sociais, a manutenção também foi divulgada em nossa newsletter de agosto e publicada em nosso site: 

A matéria pode ser acessada aqui.

Total da Meta 1.1.1 alcançado: 36,14% (Reprogramação 2)

As ações de mobilização comunitária, restauração e manutenção de áreas degradadas na região de Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO) fazem parte do programa Caixa Florestas, e são financiadas pelo Fundo Socioambiental CAIXA.  

Conheça o mais novo embaixador da Black Jaguar: Humberto Tan

By News Home

É com muita honra que, oficialmente, damos as boas-vindas ao nosso mais novo embaixador: Humberto Tan!

Humberto Tan é uma das personalidades de televisão mais conhecidas da Holanda. Ele nasceu no Suriname, país ao norte do Brasil, na América do Sul. Juntamente com sua mãe, dois irmãos e uma irmã, ele emigrou para os Países Baixos quando tinha 4 anos de idade.

Após concluir seu Mestrado em Direito na Universidade de Amsterdã, iniciou sua carreira na televisão. Foi apresentador de programas como NOS Studio Sport, NOS Journaal, RTL Late Night, Holland’s Got Talent e UEFA Champions League. Ele também apresentou o famoso talk show diário RTL Late Night.

A participação de Humberto no programa RTL Late Night lhe rendeu diversos prêmios, incluindo: Zilveren TV Ster (que ganhou duas vezes), Sonja Barend Award de Melhor Entrevista Televisiva do Ano e Personalidade do Ano na Televisão.

Em agosto de 2023, ele aceitou com orgulho o convite para se tornar embaixador da Black Jaguar Foundation.

Por que Humberto Tan aceitou o convite para se juntar à missão de esperança e ação da BJF?

Em 2023, Humberto Tan produziu um documentário chamado “De Jacht op de Jaguar” (A Caçada ao Jaguar), que gira em torno da importância, beleza e também da caça ilegal de onças no Suriname.

Assim como nosso fundador Ben Valks, Humberto saiu em busca da onça para aprender e tentar registrar uma imagem desse majestoso e icônico animal. Como resultado, ele fez um documentário sobre sua jornada em busca da onça – enquanto Ben fundou a Black Jaguar Foundation.

Humberto Tan, assim como a Black Jaguar Foundation, tem o desejo de deixar este mundo, aos 105 anos ou mais, com a natureza em uma condição melhor do que está no momento. E 1,7 bilhão de árvores, com certeza, ajudarão a alcançar esse objetivo.

Além da Black Jaguar Foundation, Humberto Tan é embaixador da Cruz Vermelha Holandesa, WWF Holanda e da Nationale Postcode Loterij.

Confira o perfil de Humberto Tan aqui!

Gostaria de se juntar a nós na realização de um dos maiores corredores ecológicos do mundo? Faça parte dos Primeiros 600 AQUI.

Black Jaguar se apresenta em evento de celebração às florestas tropicais

By News Home

A Black Jaguar Foundation foi convidada pela Good to Nature, organização sem fins lucrativos sediada na China, para realizar uma apresentação virtual das iniciativas da Black Jaguar durante o Festival das Florestas Tropicais. O público era composto principalmente por estudantes, profissionais do setor privado e organizações civis da China.

O objetivo era introduzir a Black Jaguar Foundation e o Corredor de Biodiversidade do Araguaia, explicando as principais características de uma das principais florestas tropicais do mundo: a Amazônica. A apresentação foi compartilhada na plataforma online mais popular da China, com cerca de 83,5 milhões de usuários ativos diariamente.

Festival das Florestas Tropicais – Good to Nature

Devido à relativa pequena distribuição de floresta tropical na China, não há muito conhecimento sobre esses ecossistemas. Por conta disso, a Good to Nature decidiu realizar um festival repleto de atividades e palestra – dando ao público chinês a oportunidade de reconhecer a beleza e a importância das florestas tropicais ao redor do mundo.

O intuito o evento era mostrar a importância da biodiversidade e da restauração desses ecossistemas e, principalmente, promover projetos e atividades ao redor do mundo que trabalham com a proteção e restauração das florestas tropicais.

Introduzindo a Floresta Amazônica ao público chinês

Durante a apresentação, Joel Boele, coordenadora de divulgação comunitária, explicou onde atuamos, as particularidades do Corredor de Biodiversidade do Araguaia, características da fauna e da flora da região e ressaltou os impactos de nosso projeto para o meio ambiente e para a população.

Foi uma excelente oportunidade para interagir com um público bastante diverso e trocar experiência com outros atores do evento.

Recepção do público e feedbacks

Após a palestra, os estudantes aplicaram o conhecimento aprendido para projetar painéis de exposição. Durante a preparação, eles não apenas utilizaram o conhecimento repassado pela Black Jaguar, mas também aproveitaram para pesquisar mais informações sobre a Floresta Amazônica.

Uma semana após a apresentação, a Good to Nature pediu feedback aos estuantes que assistiram à apresentação. Confira alguns relatos:

“Como uma criança que cresceu na cidade, só pude aprender sobre a floresta tropical por meio de documentários. Participar deste programa de educação cidadã da floresta tropical me trouxe muita alegria! Sinto que meu amor pela natureza encontrou um lar e minha vida se tornou mais gratificante. No futuro, espero não apenas promover a importância da floresta tropical para outras pessoas, mas também aplicar o conhecimento que aprendi aqui nos esforços de restauração, como o plantio de árvores.”

– XU Xinyu

“Como futura guardiã da floresta tropical, percebi os desafios desta função. Não só existem incidentes inesperados para resolver, mas também precisamos responder a perguntas inesperadas dos visitantes. Isso me ensinou a ser adaptável. Também aprendi muito sobre a floresta tropical aqui e agora posso compartilhar esse conhecimento com outras pessoas.”

– LIU Yichen

“Participar do Programa Futuro Guardião da Floresta Tropical me fez perceber a importância da conservação das florestas tropicais, especialmente diante do aquecimento global. A restauração da floresta tropical pode ajudar a mitigar o aquecimento global, uma vez que a floresta tropical desempenha um papel crucial no armazenamento de carbono. Além disso, a restauração da floresta tropical contribui para a recuperação dos serviços ecossistêmicos, incluindo a regulação climática e hídrica, proporcionando habitats para diversas plantas e animais. Quando o ar e a água estão mais limpos, podemos ter um ambiente de vida melhor!”

– LI Zhongze

Sobre a Good to Nature

A Good to Nature é uma organização sem fins lucrativos sediada na China que se dedica à restauração e à proteção de ecossistemas. A entidade está comprometida em promover a proteção e revitalização de ecossistemas na China. Ela atua não só na restauração das florestas tropicais, mas em promover a importância das florestas tropicais e encorajar a população chinesa a participar da restauração e da proteção das florestas.

Gostaríamos de agradecer à Good do Nature pela oportunidade de apresentar o Corredor de Biodiversidade do Araguaia a um público interessado e disposto a construir um amanhã melhor para todos nós. É gratificante ver tantos jovens determinados a protegerem nossas florestas.

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Resultados da Temporada de Plantio 2022/2023

By News Home

Enquanto nossa equipe de campo trabalha intensamente para dar início a mais uma temporada de plantio, nós compilamos os resultados alcançados após a última estação chuvosa para compartilhar com você.

E podemos adiantar que estamos muito orgulhosos de nossa trajetória até aqui. Após 5 temporadas de plantio, incluindo o projeto piloto de 2018/2019, já podemos destacar excelentes conquistas:

175 hectares restaurados e mais de 437 mil árvores plantadas em uma única temporada de plantio!

A Temporada de Plantio 2022/2023 foi, com certeza, a mais desafiadora para a Black Jaguar. Para atingir nossa ousada meta, tivemos que crescer – não só em equipe, mas também em aprendizados.

E o resultado foi excelente! Em uma única estação chuvosa, nossa equipe de campo realizou a restauração ecológica em 175 hectares do Corredor de Biodiversidade do Araguaia – somando mais de 437 mil árvores plantadas!

Mais de 300 hectares restaurados pela Black Jaguar

Com esses resultados, já somamos mais de 300 hectares restaurados em propriedades parceiras da região do Araguaia. Essa área equivale a cerca de 680 mil árvores nativas plantada pela nossa equipe.

Todas essas espécies em desenvolvimento já fazem parte do corredor ecológico que vai contribuir para preservação da biodiversidade de dois dos mais importantes ecossistemas do mundo: a Floresta Amazônica e o Cerrado.

Atividades em 17 propriedades rurais parceiras

Na temporada de plantios 2022/2023, a Black Jaguar atuou em 17 propriedades parceiras, entre atividades de plantio e manutenção.

Esse expressivo crescimento fortalece a organização localmente e os resultados de um bom trabalho ano após ano faz com que a confiança seja transmitida a outros proprietários rurais da região.

Expandindo o Corredor de Biodiversidade do Araguaia

A Black Jaguar já atua em três cidades às margens do rio Araguaia: Marianópolis do Tocantins, Caseara (TO) e Santana do Araguaia (PA), onde se concentram nossas principais atividades e o viveiro com capacidade para 500 mil mudas/ano.

E pensando no futuro do projeto, nossa equipe de articulação segue trabalhando para promover a organização e o Corredor de Biodiversidade do Araguaia pelo sul do Pará. Esperamos que ao longo dos próximos anos muitas outras cidades possam fazer parte de um dos maiores projetos de restauração do mundo.

Agora é hora de focar na próxima temporada de plantio, que já está batendo à porta. Que tal fazer parte dessa história? Contribua para a nossa missão!

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Entrevista com Carlos Félix: conheça nosso parceiro proprietário da Fazenda Bela Vista

By News Home

O Corredor de Biodiversidade do Araguaia só é possível graças às parcerias rurais que firmamos. Nosso projeto tem como fundamento auxiliar proprietários rurais localizados às margens do rio Araguaia na regularização suas terras de acordo com o Código Florestal Brasileiro. E, com isso, restaurar áreas com déficit ambiental, conectando fragmentos de vegetação nativa e criando um corredor ecológico.

Nos últimos anos, nossa comunidade de parceiros rurais cresceu bastante. Já são mais de 20 produtores que concordaram que a produção agrícola e a sustentabilidade podem – e devem – caminhar lado a lado. E por conta disso, queremos apresentá-los a vocês.

O primeiro a participar dessa série de entrevistas é Carlos Félix, proprietário da Fazenda Bela Vista, em Caseara (TO).

Assista ao depoimento em vídeo de Carlos Félix!

Confira nossa conversa e descubra como essa parceria começou e segue cada vez mais forte:

Entrevista com Carlos Félix, proprietário da Fazenda Santa Fé

Você poderia começar apresentando onde está localizada a sua propriedade rural?

CF: Eu estou sediado na Fazenda Bela Vista, no município de Caseara (TO), às margens do rio Araguaia.

Conta para a gente um pouco sobre a Fazenda Bela Vista… 

CF: A Fazenda Bela Vista possui 1.500 hectares. Nós trabalhamos com criação de bovinos e plantio de soja. E aproximadamente 51% da área total são áreas protegidas – entre Reserva Legal e Área de Preservação Permanente.

Quais as ações e iniciativas na Fazenda Bela Vista relacionadas à biodiversidade?

CF: Nossas ações envolvem obedecer e seguir os controles de manejo que a própria legislação brasileira exige, na preservação da fauna e da flora. Ou seja, a gente trabalha somente com nossas operações nas áreas que são determinadas para produção pecuária e agrícola. O que a gente faz é não permitir que se trabalhe nas áreas protegidas.

Outra ação é a parceria com a Black Jaguar e esse projeto de revitalização de uma pequena Área de Preservação Permanente aqui da propriedade.

A Fazenda Bela Vista possui 51% do total da sua área preservada. 35% é de Reserva Legal, conforme estabelece o Código Florestal Brasileiro – e já está tudo documentado e registrado. E existe uma Área de Preservação Permanente de 1,2km de comprimento por 500m de largura às margens do rio Araguaia. Além disso, também temos lagos na fazenda com suas respectivas APPs preservadas. E toda essa área preservada está condensada em uma região só – criando um baita corredor ecológico.

Como se iniciou a parceria com a Black Jaguar?

CF: Começou no final de 2021, quando eu recebi uma visita do Ben Valks (iniciador) e da Marcelle (coordenadora de articulação). Eles vieram aqui nos visitar e apresentar o projeto. No que terminou a apresentação, eu só falei “Ben, pode contar com a Fazenda Bela Vista, nós estamos juntos nesse projeto”.

Quais os benefícios para você como produtor rural nesta parceria com a Black Jaguar?

CF: O principal benefício é a revitalização da APP que nós temos na fazenda. Nós acreditamos que com essa revitalização, nós vamos garantir ou até aumentar a água na nascente da fazenda.

Outro grande benefício é questão da legislação. Quando nós, produtores rurais, recebemos a Black Jaguar e ela vem com esse projeto de regularizar as áreas degradadas, é um grande benefício porque nós sabemos que não vai demorar muito para sermos fiscalizados, e a Black Jaguar já está se antecipando na solução desse problema. Quando instituições financeiras começarem a cobrar isso, já estaremos prontos e não teremos dificuldade de ir ao mercado pedir capital.

Isso, para nós, é um grande benefício, eu não vejo como um produtor rural não vai abraçar essa causa.

Qual a sua motivação para trabalhar em parceria com a Black Jaguar?

CF: Eu sou apaixonado pelo meio ambiente.  Inclusive, sou pós-graduado em meio ambiente. Sou apaixonado pela preservação, tanto da fauna quanto da flora. Isso é o que me dá prazer em trabalhar com a Black Jaguar, de saber que ela tem um desafio enorme pela frente e está preocupada com a preservação das margens do rio Araguaia.

O que você acha da forma de trabalho da Black Jaguar com relação à restauração?

CF: Eu acredito que a Black Jaguar está no caminho certo, tem um planejamento bem-feito, um projeto muito bem elaborado, pé no chão. No primeiro contato em busca de novos parceiros rurais, os profissionais são muito eficientes, respeitosos, não há imposição. Eles vêm apresentar o projeto e cabe a nós aceitarmos ou não. Além disso, a Black Jaguar não tem um objetivo de expansão a todo custo, vai crescendo à medida que vai concretizando seus projetos.

Você sente que agora você está contribuindo para a restauração ecológica?

CF: Sim. Não só eu, mas outros produtores parceiros da Black Jaguar, com quem tenho contato, também sentem isso.

Você recomendaria essa parceria para outros produtores rurais?

CF: Não só recomendaria, como sou um divulgador dessa ideia. Por onde eu passo, com produtores que eu tenho contato, eu falo muito sobre a Black Jaguar. E quando as pessoas me procuram porque a Black Jaguar as contatou, eu sou um entusiasta, eu falo “gente, vamos porque é um projeto que vai dar certo”. É um projeto muito interessante para o produtor rural, para a Black Jaguar e mais ainda para a natureza. É possível produzir e preservar. A produção e a preservação podem muito bem caminhar juntas.

Por que a Black Jaguar é a melhor alternativa para você?

CF: Porque ela tem um grupo de profissionais muito bom, um projeto sério e bem estruturado. E vem vencendo vários obstáculos, mesmo com as dificuldades. E também pelas parcerias que tem feito aqui no Brasil. Inclusive a Fazenda Bela Vista recebeu dois produtores que, após a visita, viraram parceiros da Black Jaguar

Seu Carlos Félix, muito obrigada pela entrevista! Tem algo que você gostaria de acrescentar?

CF: Só gostaria de acrescentar que nós, do agronegócio, somos taxados como destruidores do meio ambiente, mas aqui no Tocantins, o que percebemos é que os produtores rurais têm uma preocupação muito grande com o meio ambiente e com o cumprimento da legislação. Do contrário, não estaríamos abraçando a Black Jaguar.

O que nós temos de déficit são coisas que aconteceram lá atrás nós carregamos esse passivo. Antigamente, não éramos cobrados em relação a Reserva Legal e APPs, mas hoje nós temos essa preocupação de proteger o meio ambiente e, no mínimo, cumprir a legislação brasileira. Tanto que, há um ano, nós criamos no Vale do Araguaia, uma Associação para o Desenvolvimento Sustentável do Tocantins (ADESTO).

Essa associação está empenhada em produzir de maneira sustentável. E cada vez mais produtores têm aderido, porque estão preocupados com a questão ambiental. Porque nós precisamos produzir alimentos, o mundo precisa de alimentos. Mas, por outro lado, também precisamos deixar nossa contribuição ao meio ambiente.

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