Em outubro, foram realizados estudos do CAR em 18 propriedades, em um total de 6.105,22 ha, bem como os mapas de validação de quatro propriedades parceiras, em um total de 80,15 ha.
Também foram realizados mapas de áreas pós-validação (áreas restauráveis) de duas propriedades, em um total de 41,74 ha), além das demandas abaixo:
- Mapas para acompanhamentos dos proprietários de 2 propriedades
- Mapas Caixa – 2ª Etapa – Documentos e Mapas – Fazendas CEF – PARTE 2-2023
- Seleção de áreas para Validação III da propriedade restaurada em fev/2023
O conjunto de documentos de análise pré validação resultante para cada propriedade é encaminhado pela analista de geoprocessamento para a coordenadora de parcerias rurais e, após autorização do proprietário rural, segue para a etapa de validação presencial de áreas degradadas, processo realizado pelo analista de restauração.
A analista de restauração emite então os relatórios de pós validação e, a partir desta etapa, o processo retorna para as próximas etapas da articulação, até a assinatura de parceria. Com o Termo de Adesão assinado, o processo retornará para a equipe de restauração (analistas de geoprocessamento e restauração, coordenador técnico e coordenador de campo) e será elaborado o PRADA (Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas) das propriedades e assentamentos parceiros.
A METODOLOGIA
- As atividades desta etapa, conduzida no início do processo de preparação de áreas degradadas para restauração, são realizadas pela analista de geoprocessamento e pelo analista de restauração, e tem como objetivo mapear previamente o tamanho do passivo ambiental e verificar a elegibilidade da propriedade abordada pela equipe de parcerias rurais para confirmar os critérios de participação no projeto. O mapeamento também permite detectar previamente a fitofisionomia original presente em cada local.
- Os códigos de inscrição no CAR obtidos pela equipe de parcerias rurais são repassados à nossa analista de geoprocessamento que, por meio de imagens orbitais de diferentes fontes e composições espectrais, checa as informações declaradas pelo proprietário, comparando com a realidade mostrada na imagem. As áreas são vetorizadas novamente e reunidas em um novo arquivo. As inconsistências e resultados são apontadas em relatório que é apresentado ao proprietário rural.
- A análise em campo, realizada pelo analista de restauração, confirmará o que foi mapeado especificamente quanto às áreas passiveis de restauração. Ele percorre as áreas mapeadas munidos de câmera fotográfica e GPS, em veículo próprio. Tem como objetivo verificar se o tamanho da área mapeada corresponde à realidade, o nível de degradação da área (se há erosão, gramíneas exóticas invasoras, presença de regeneração natural, solo exposto/compactado, lixo, etc.), eventuais obstáculos à restauração (acessos, rochas, concreções, animais de criação, etc.), facilidade de mecanização (de modo a auxiliar na escolha metodológica) e principais espécies observadas. São coletadas amostras de solo de modo a verificar a textura e a fertilidade. Com a análise do solo, das características locais e das espécies, tem-se a fitofisionomia original finalmente determinada. É um marco importante para planejar e iniciar o processo de restauração ecológica. Este processo leva de uma a duas semanas, a depender do tamanho das áreas.
Na divisão de tarefas da equipe, o trabalho cotidiano da analista de geoprocessamento é mapear, organizar e analisar as informações pré-validação. Depois são feitas análises como por exemplo recursos hídricos, comparação / diferença entre 2008 e hoje.
O processo de análise para cada propriedade gera um compilado de documentos, a saber:
- Mapas, shapefiles
- Estudo do CAR (Relatório)
- Pasta de Validação: Subpastas pré validação (dados que serão encontrados em campo) e pós validação (dados que foram encontrados em campo, planilha remodulada com dados “reais”)
Total da Meta 2.1 alcançado: 39,55% (Reprogramação 2)
As ações de mobilização comunitária, restauração e manutenção de áreas degradadas na região de Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO) fazem parte do programa Caixa Florestas, e são financiadas pelo Fundo Socioambiental CAIXA.